
Inicia-se junto com a menstruação. Os hormônios são administrados por via sub-cutânea, são injetáveis. Em média aplica-se por 10 dias seguidos. Neste intervalo é feito um controle por ultrassom para nos certificarmos do crescimento correto dos óvulos e para ajustes na medicação. Quando os óvulos estiverem prontos, é feita uma última medicação para que a mulher ovule ou para que possamos coletar os óvulos para fertilização in vitro.
Especialistas recomendam que para mulheres com menos de 35 anos, os casais esperem para engravidar em até 1 ano. Por outro lado, para mulheres com mais de 35 anos, o prazo é de apenas 6 meses. No entanto, o casal deve procurar ajuda de imediato quando já apresenta um fator conhecido como endometriose, menopausa precoce, ausência de menstruação regular, varicocele, alteração no espermograma. Sendo assim, somente após a definição do diagnóstico/ causa de infertilidade pelo médico será indicado o tratamento adequado ao casal.
Durante o tratamento é recomendado que a mulher não pratique exercícios físicos intensos, como corridas e a musculação, pois os ovários estão em crescimento devido ao estímulo ovariano. Nesse período é preferível que a mulher opte por uma dieta saudável e recomenda-se a não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas.
É um medicamento, geralmente hormonal, que estimula a produção e desenvolvimento dos óvulos nos ovários.
Se for saudável, pode. Mulheres que estejam em idade reprodutiva e que não estejam na menopausa. Se há um histórico de tumores, trombose ou alguma contra-indicação para o uso de hormônios, o médico deve avaliar a possibilidade de fazer a indução.
Exames ginecológicos, como ultrassom de mamas, transvaginal, Papanicolaou. Também espermograma, exames hormonais, avaliação das tubas pela histerossalpingografia e sorológicos como HIV, HTLV hepatite B e C, sífilis e rubéola, ZIKA vírus, entre outros.
A resposta é normalmente muito boa com os hormônios. Conseguimos a ovulação em mais de 90% dos casos. Mas para engravidar é preciso muito mais que ter a ovulação. O sêmen deve ser bom, as tubas uterinas normais, o útero também normal.
Sim. Controles de ultrassom e hormônios, principalmente.
Não há restrições. Nos últimos dias deve ser mantida uma abstinência de 3 dias ou por um período recomendado pelo médico, pois o homem precisa ficar em abstinência para coleta do sêmen a fim de garantir uma melhor qualidade do material e a mulher por alguns dias após a coleta dos óvulos, pois podem sentir dores devido ao tamanho dos ovários.
O mais comum é retenção de líquido. Inchaço, dor nas mamas, cólicas. Mas são perfeitamente suportáveis e controlados.
10 a 12 dias após a transferência dos embriões em uma FIV. Ou 14 dias após uma inseminação.
Depende do caso. Se a mulher tem obesidade, problema de tireoide ou alguma doença crônica, ela precisa estar controlada. O parceiro também precisa ser avaliado clinicamente.
Pode-se trocar o esquema de medicação, o tipo de hormônio e tentar novamente. Se não funcionar, há grandes chances de que o estoque de óvulos tenha se esgotado e a mulher estar próxima da menopausa. Neste casos há como engravidar com óvulos doados.
As chances de sucesso no tratamento de FIV dependem de cada casal, pois podem variar de acordo com a idade da mulher e a causa da infertilidade diagnosticada.
Nós, da Neo Vita, estamos á disposição em nossa página de contato para responder suas dúvidas sobre o processo de Fertilização In Vitro.
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