Pre-loader

IIU - inseminação intrauterina

IIU - inseminação intrauterina

Dentre as técnicas de reprodução assistida, esta pode ser considerada a mais simples e a mais próxima do processo natural. Todavia, para o casal receber esta forma de tratamento, a mulher deve apresentar tubas íntegras (avaliadas pela histerossalpingografia) e o homem, no mínimo 5 milhões de espermograma.

Uma vez devidamente estudado o casal e indicada a inseminação artificial, o tratamento começa com a estimulação controlada dos ovários.

Essa estimulação pode ser feita de diversas maneiras, com medicamentos administrados por via oral ou via intra-muscular. Podem ser iniciados no 2º ou 3º dia da menstruação e se estender por 5 a 15 dias, de acordo com o esquema utilizado.

Durante todo esse período, o crescimento dos folículos ovarianos é acompanhado cuidadosamente através da ultra-sonografia pélvica endovaginal. Normalmente, espera-se um crescimento de 2 a 4 folículos durante esse período. Quando pelo menos um dos folículos ovarianos atingir 18 milímetros ou mais de diâmetro, administra-se o hCG para completar o amadurecimento dos oócitos e induzir a ovulação.

Aproximadamente 36 horas após a administração do hCG, solicita-se a coleta dos espermatozóides por masturbação. Este sêmen será tratado no laboratório com o intuito de separar os espermatozóides mais competentes para a fertilização, descartando-se células com defeitos, espermatozóides mortos e outras substâncias que não devem ser transferidas para o útero.

Terminado o preparo do sêmen e com o auxílio de uma cânula especial, os espermatozóides serão transferidos diretamente para o interior do útero da paciente. Com a pressão empregada durante a transferência e a oclusão da saída do colo uterino, espera-se que os espermatozóides penetrem nas tubas uterinas e atinjam o local da fertilização.

O embrião ou embriões formados serão transportados pela tuba até a cavidade uterina onde ocorrerá a implantação e o desenvolvimento da gravidez.

A taxa média de gravidez por ciclo de inseminação artificial é de 20% a 30%.


Referências na Literatura Médica:

  • Vários autores. “Reprodução Humana Assistida”. Editora Atheneu. São Paulo, 2003.
avatar

Escrito por Dr. Fernando Prado

Dr. Fernando é médico especialista em reprodução assistida há mais de 20 anos, com PhD pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, e diretor clínico da Neo Vita.

CRM/SP 103.984 - RQE 391631
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3562749827441899

0 Comentários

Seja a(o) primeira(o) a comentar!

Envie seu comentário

Pergunte para a Neo Vita. Seu endereço de e-mail não será publicado.