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Endometriose e fiv: saiba como o procedimento lida com o diagnóstico

Endometriose e fiv: saiba como o procedimento lida com o diagnóstico

A endometriose é uma doença inflamatória benigna, do sistema reprodutivo feminino, definida como uma lesão dependente de estrogênio, uma das principais causas de infertilidade feminina e dor pélvica que acometem cerca de 30% das mulheres com infertilidade.

Refere-se a uma condição em que células que normalmente recobrem a parede interna do útero são encontradas fora da cavidade uterina. É uma doença que afeta mais severamente mulheres com idades entre 25-35 anos, uma vez que o crescimento dos implantes é dependente de esteroides ovarianos produzidos. Os pacientes podem apresentar sintomas que vão de assintomático à infertilidade.

Como diagnosticar a endometriose?

É necessário para seu diagnóstico, a história clínica da paciente, uma análise ginecológica e de exames de imagem realizados por médicos especializados em tratar a doença. Em pacientes com sintomas de endometriose realiza-se o exame ginecológico e o toque vaginal, pois o médico ao realizar a avaliação pode sentir um nódulo no fundo da vagina ou um cisto no ovário, sugestivos da doença.

Deste modo, exames de imagem como ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética são fundamentais para a confirmação da suspeita do diagnóstico da endometriose. Entretanto, o diagnóstico definitivo da endometriose é realizado por meio da videolaparoscopia, procedimento cirúrgico que oferece baixo risco e permite identificar a localização e o tamanho das lesões suspeitas.

O procedimento de FIV e a Endometriose

Na escolha do procedimento de FIV, os principais fatores a serem considerados são o tempo de fertilidade, idade da mulher, a saúde tubária e o espermograma do esposo. Alteração anatômica tubária e/ou oligoastenospermia (baixa concentração e motilidade espermática) indicam FIV diretamente.

A idade da paciente é o fator isolado mais importante para sucesso do tratamento e, portanto, mulheres com mais de 35 anos, assim como aquelas com baixa reserva ovariana, precisam ser tratadas cuidadosamente. Por outro lado, pacientes jovens com tubas uterinas normais, reserva ovariana normal e espermograma adequado podem ser submetidas à inseminação intrauterina.

No entanto, a cirurgia quando realizada no paciente proporcionará uma melhora no quadro porque remove os gametas e o embrião desenvolvido de um ambiente peritoneal hostil, bem como aumentará a taxa de implantação e nascidos vivos e saudáveis.

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Escrito por Dr. Fernando Prado

Dr. Fernando é médico especialista em reprodução assistida há mais de 20 anos, com PhD pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, e diretor clínico da Neo Vita.

CRM/SP 103.984 - RQE 391631
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3562749827441899

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