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Fiv – fertilização in vitro

Fertilização in vitro (FIV) com transferência de embriões

Imagem meramente ilustrativa

A fertilização in vitro (FIV) com transferência de embriões – na espécie humana – surgiu em 1978, na Inglaterra. Deste enorme avanço, nasceu a primeira criança que foi fertilizada in vitro, cujo nome é Louise Brown. Este revolucionário tratamento rendeu a seu descobridor, Dr. Robert Edwards, o Prêmio Nobel de Medicina de 2010. No Brasil, a primeira criança nascida de FIV foi Ana Paula Caldeira, em 07 de Outubro de 1984.

A fertilização in vitro encontra na doença tubária sua principal indicação e isto é facilmente justificável. Um casal cujo homem apresenta sêmen com potencial, a mulher tem ciclos regulares e ovulatório, tem útero com cavidade íntegra e receptiva, colo e canal cervical normais, porém, não tem tubas funcionantes, estariam condenados a não ter filhos definitivamente.

A doença tubária, ou seja, anexites crônicas, decorrentes de doenças sexualmente transmissíveis (DST ), quase sempre adquiridas numa fase jovem da vida, são responsáveis praticamente por 25% dos casos de infertilidade conjugal. Por muito tempo, procurou-se recuperar estas tubas através de procedimentos cirúrgicos sem sucesso.

Posteriormente, a fertilização in vitro passou a ser indicada em outras condições clínicas (endometriose, infertilidade sem causa aparente).

Apesar de representar um grande avanço no tratamento da infertilidade conjugal, nem todos os casais poderão ser tratados com a fertilização in vitro. Existem limitações tanto para o lado feminino quanto masculino.

 

LIMITAÇÕES FEMININAS:

A mulher deve apresentar boa reserva ovariana, fato este que acompanha a sua idade; quanto mais jovem maior a reserva ovariana. Por outro lado, a reserva ovariana é um reflexo biológico da idade do complexo folículo-oócito. Um valor elevado de FSH (> 20 mUI/mL) ou muito baixo do Hormônio Anti-Mülleriano (< 0,16) representa uma capacidade ovariana diminuída. De modo geral, a reserva ovariana é relativamente boa até 37 anos, a partir deste ponto apresenta uma queda no seu potencial de fertilidade.

Um outro aspecto muito importante neste programa é a integridade da cavidade uterina. Ela pode ser verificada por 3 métodos de imagem:

 Histerossalpingografia (HSG): exame radiológico realizado entre o 8º e 12º dia do ciclo, constitui um excelente recurso diagnóstico. A HSG muitas vezes por si só, é suficiente para a avaliação da cavidade uterina.

 Ultrassonografia: realizada no período peri-ovulatório, quando o desenvolvimento do endométrio é máximo e não houve ainda a ação da progesterona, este exame permite uma boa delineação das estruturas uterinas, tanto da cavidade endometrial quanto da própria textura do útero.

 Histeroscopia: exame um pouco mais invasivo, às vezes exige sedação, também oferece grande oportunidade de se conhecer o interior da cavidade uterina.

Esses exames permitem fazer diagnósticos de: pólipos, miomas e aderências intra-uterinas; malformações uterinas como útero bicorno, unicorno; falhas de enchimento da cavidade uterina.

LIMITAÇÕES MASCULINAS:

Do ponto de vista masculino, o homem deve apresentar pelo menos 3 milhões de espermatozóides móveis por ml após o processo de separação e a porcentagem de espermatozóides ovais normais não inferior a 4% pelo critério estrito de Kruger. Em resumo, mulheres com baixa reserva ovariana ou homens com importantes alterações no espermograma , não devem ser tratados pela técnica de fertilização in vitro clássica.

Os tratamentos de Fertilização in vitro apresentam taxas de sucesso muito dependentes da causa da infertilidade, mas fundamentalmente a idade da mulher é o maior fator para o bom prognóstico. Assim, para mulheres jovens em termos reprodutivos (com menos de 35 anos), podemos esperar taxas de gestação entre 40 e 50% por ciclo de tratamento (Fonte: CDC, Centers for Disease Control, 2009).

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