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  • Diretor técnico médico responsável: Dr. Fernando Prado Ferreira CRM/SP: 103.984 | RQE: 39.163.1
Diretor técnico médico responsável: Dr. Fernando Prado Ferreira CRM/SP: 103.984 | RQE: 39.163.1

Mini fiv

O que é mini fiv

Custos mais baixos com mais segurança, utilizando nenhum hormônio ou doses mínimas com a Mini FIV!

Os tratamentos de fertilização in vitro podem ser considerados por algumas pacientes como muito agressivos, em grande parte pela necessidade de utilizarmos altas doses de hormônios para a produção de óvulos. Estes hormônios produzem efeitos adversos que podem ser mais intensos em algumas pacientes e em outras até mesmo prejudiciais (riscos de trombose ou neoplasias). Existem também algumas pacientes que não podem fazer uso deste tipo de medicação, como pacientes que tiveram câncer de mama, por exemplo. Assim, podemos nos valer das técnicas de FIV minimamente invasiva. Estas técnicas podem ser resumidas a três tipos: ciclo natural, mínimo estímulo e maturação in vitro (IVM).

Imagem meramente ilustrativa

 

CICLO NATURAL:

Esta técnica é possível de ser empregada em todas as pacientes que ovulem normalmente. Mulheres jovens que desejem evitar a estimulação dos ovários com os hormônios podem tentar o ciclo natural previamente. Também temos resultados muito bons em mulheres mais velhas e naquelas que apresentaram previamente pouca resposta à indução convencional. É o tratamento indicado para mulheres que – por uma questão de escolha e concepção – não querem fazer uso de medicações para a estimulação controlada dos ovários. Incluímos nestas condições as mulheres que não podem receber os hormônios devido ao risco de desenvolver neoplasias (câncer) dependentes de hormônios (como mama, por exemplo). É uma técnica mais segura e saudável do que o tratamento convencional que emprega hormônios em altas doses.

O custo total do tratamento é significativamente mais baixo do que um tratamento convencional, levando-se em conta que os medicamentos representam entre 40 e 50% do custo de uma Fertilização in vitro. Não há supressão dos ovários e nem o surgimento de sintomas semelhantes aos da menopausa (relativamente comuns em alguns tipos de estímulos hormonais) e o ciclo de tratamento é completado seguindo o crescimento natural do óvulo da mulher.

O QUE É O CICLO NATURAL PARA FIV?

Sumariamente e de maneira simplista, é um tratamento de FIV realizado sem o uso de medicamentos. Em tratamentos convencionais de FIV ou ICSI, as pacientes recebem altas doses de hormônios para que os ovários produzam muitos óvulos. Já no ciclo natural para FIV, o ovário produz apenas um folículo, que se desenvolve natural e espontaneamente, produzindo apenas um óvulo (embora seja possível que naturalmente desenvolvam-se mais de um óvulo ou até nenhum). Este não é um tratamento inovador e nem algo revolucionário. É apenas uma concepção diferente e uma maneira de não agredir o organismo com os riscos dos hormônios, como trombose, neoplasias, síndrome de hiperestímulo ovariano, entre outros. Louise Brown, a primeira criança nascida por FIV no mundo, foi concebida em um ciclo natural; isso em 1978.

Há métodos seguros e eficazes que permitem a preservação da fertilidade, antes que a mulher perca qualidade e quantidade de óvulos e garantindo baixos riscos de mal-formações e síndromes genéticas.

QUER DIZER QUE NÃO SÃO USADOS HORMÔNIOS NESTA TÉCNICA DE FIV?

Não há efeitos colaterais como alterações do humor, retenção de líquido, inchaço, síndrome de hiperestímulo ovariano e outras condições relacionadas à estimulação ovariana. Devido aos efeitos das medicações no organismo, pacientes realizando tratamentos convencionais devem esperar em média dois meses para repetir o tratamento; em contraste, pacientes realizando ciclo natural podem fazer o tratamento em meses sucessivos, sem a necessidade de pausas. Como apenas um embrião é transferido em ciclos naturais, é virtualmente impossível uma gestação múltipla (a não ser que o embrião se divida em dois; o risco para isso é de 1 : 1.000 tratamentos). Além disso, as medicações para a estimulação ovariana são muito caras e o ciclo natural é muito mais barato do que um tratamento convencional (entre 40 e 50% menos).

QUAIS SÃO AS DESVANTAGENS DO CICLO NATURAL?

As taxas de sucesso são baixas se comparadas ao tratamento convencional. Há também um risco elevado de ovulação espontânea antes da coleta do óvulo (se não realizarmos o bloqueio hormonal) e de não termos óvulos produzidos no ciclo.

QUEM PODE FAZER CICLO NATURAL PARA FIV?

Mulheres com menos de 45 anos e que ovulem normalmente podem ser candidatas a este tipo de tratamento.

QUEM NÃO PODE FAZER CICLO NATURAL PARA FIV?

Mulheres que não ovulem regularmente. Neste caso, devemos empregar o mínimo estímulo ou maturação in vitro.

MÍNIMO ESTÍMULO:

É uma adaptação do tratamento de FIV convencional. A diferença é que usamos baixíssimas doses de hormônios, usualmente 75 unidades em dias alternados, contrastando com 225, 300 ou mais unidades ao dia nos tratamentos convencionais. A meta é obter poucos óvulos, entre 2 e 7. Não fazemos o bloqueio prévio da hipófise, iniciamos o tratamento de maneira sincrônica com o ciclo menstrual normal. A ovulação espontânea é realizada para que possamos fazer a coleta dos óvulos. Este tipo de tratamento é seguro, mais barato e minimiza – ou até elimina – os efeitos colaterais de uma estimulação convencional. É também uma raridade a ocorrência da Síndrome de Hiperestímulo Ovariano nesta modalidade de tratamento.

MATURAÇÃO IN VITRO (IVM – IN VITRO MATURATION):

A maturação in vitro é uma técnica largamente utilizada em veterinária, como em bovinos, por exemplo. A ideia nesta modalidade de tratamento é retirar os óvulos dos ovários antes de eles sofrerem o processo de seleção e apoptose (quando o ovário faz com que apenas um óvulo continue crescendo naquele ciclo). Assim, retiramos os óvulos imaturos, antes que o folículo dominante comece a surgir. Os óvulos imaturos são então levados ao laboratório (in vitro) e colocados em uma cultura especial de hormônios para que “amadureçam” (maturação). Quando os óvulos estão finalmente maduros, é feita a coleta de sêmen do marido e então a sua fertilização. A partir daí as etapas são idênticas às da FIV convencional.

QUAIS AS VANTAGENS DA IVM?

A maturação in vitro elimina a necessidade de administrarmos hormônios à mulher, poupando-a de todas as conseqüências e riscos desta estimulação.

QUAIS AS DESVANTAGENS DA IVM?

A IVM ainda apresenta resultados inferiores ao da FIV convencional. É considerada um procedimento experimental e ainda está em desenvolvimento.

QUEM PODE REALIZAR IVM?

Como regra, as mulheres com ovários policísticos são as melhores candidatas para este tratamento, já que possuem inúmeros óvulos imaturos ao mesmo tempo no ovário. Outras condições em que as mulheres possuam uma boa reserva de óvulos (mais do que 10 folículos antrais contados ao ultra-som) também possibilitam a realização da IVM. Mulheres em tratamento de câncer também são boas candidatas a este tratamento.

QUEM NÃO PODE REALIZAR IVM?

O tratamento não é indicado para mulheres mais velhas ou que não tenham uma grande quantidade de óvulos (reserva ovariana).

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