A gestação múltipla ocorre pela duplicação de um mesmo embrião (univitelinos) ou quando dois óvulos são fecundados cada um por um espermatozoide (bivitelinos). A fertilização in vitro (FIV) só aumenta a chance de gestação múltipla se mais de um embrião é transferido ao útero ou quando ocorre a duplicação de um mesmo embrião. A FIV tem objetivo de aumentar as chances de gravidez por transferência realizada e deve obedecer o limite da transferência de embriões relacionado a idade e ser transferido mais de um embrião somente quando houver necessidade.
A transferência de mais de um embrião aumenta a chance de gestação, porém apresenta riscos, todos os embriões transferidos podem se implantar ou duplicar, ocasionando um risco maior de parto prematuro, restrição de crescimento fetal, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia (pressão alta), paralisia cerebral, complicações na visão e síndromes respiratórias quando comparados com gestações únicas.
O risco dessas complicações em gestações múltiplas é duplicado, pois é preciso que os bebês dividem o útero e tenham a nutrição pela placenta. Bebês nascidos por gestações múltiplas podem ter um crescimento reduzido intra útero, peso baixo ao nascer e nascem prematuros, como foi descrito acima. Isso aumenta a chance desses bebês precisarem de oxigênio após o nascimento.
Essas complicações se estendem a mãe e pode sofrer complicações no parto e a gravidez tão sonhada pelo casal poderá se tornar um problema. O importante é conversar com seu médico e planejar o tratamento com atenção especial e nos mínimos cuidados.
No entanto, a decisão sobre a quantidade de embriões a serem transferidos cabe ao médico responsável, embriologistas e o paciente, pois muitos fatores devem ser considerados:
Sendo assim, o importante é conversar com seu médico e planejar o tratamento com atenção especial e nos mínimos cuidados.
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