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Quando a primeira fiv nao dá certo: descubra os principais fatores do insucesso e o que fazer

Quando a primeira fiv nao dá certo: descubra os principais fatores do insucesso e o que fazer

Muitos casais que não conseguem engravidar na primeira tentativa de FIV, obtém o sucesso na próxima. Enquanto nem todos os fatores podem ser corrigidos na primeira tentativa, outros podem ser identificados, corrigidos e reduzem as chances de falha de Fertilização in vitro (FIV) no ciclo seguinte.

Principais fatores do insucesso da FIV

O sucesso da FIV na primeira tentativa depende de dois fatores: qualidade embrionária e receptividade endometrial, ou seja, precisa ter uma interação entre o embrião e útero para implantação ocorrer.

Qualidade embrionária

A qualidade do embrião depende de vários fatores. O primeiro fator é o ovócito (óvulo). Quanto mais avançada é a idade da mulher e, portanto, do ovócito, maior é a chance de ter alterações cromossômicas.

Por outro lado, o espermatozoide também é importante, pois contribui com metade do material genético do embrião. Alterações em sua morfologia podem gerar embriões alterados.

Tratando-se da qualidade embrionária, o embrião é formado após a fertilização no mesmo dia da coleta dos óvulos e sêmen e sua avaliação é realizada pela análise morfológica. Avalia-se o número de células, simetria entre elas e fragmentação.

No terceiro dia, espera-se que o embrião tenha oito células, simétrico e pouca fragmentação. Portanto, a morfologia adequada não significa que o embrião seja geneticamente normal. Sendo assim, mesmo que os embriões chegam a estágio de blastocisto podem ter alterações no DNA e serem incompatíveis com a gestação.

Receptividade endometrial

Por fim, o endométrio (camada de revestimento interno do útero) precisa de substâncias e estruturas para permitir a adesão e implantação do embrião. A interação do embrião e endométrio também pode ser prejudicada, causar falha de implantação e consequente aborto pelos seguintes fatores:

-Trombogênicos

– Imunológicos:

– Pesquisa de marcadores de implantação endometriais: Células NK (Natural Killer: CD 56+, CD16+, CD8+)

– Pesquisa de endometrite crônica (Plasmócitos)

– Datação endometrial;

– Pesquisa de fibras de endometriose no endométrio (PGP 9.5)

Contudo, avaliação das falhas de tratamentos por FIV é muito complexa e por isso é importante que o médico especialista investigue e conheça os principais fatores envolvidos em cada caso individualmente.

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Escrito por Dr. Fernando Prado

Dr. Fernando é médico especialista em reprodução assistida há mais de 20 anos, com PhD pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, e diretor clínico da Neo Vita.

CRM/SP 103.984 - RQE 391631
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3562749827441899

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