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Preservação da Fertilidade

Preservação da Fertilidade

COMO ENGRAVIDAR NO MOMENTO CERTO DA VIDA

Com as profundas mudanças que nossa sociedade experimentou, especialmente após a década de 60 do século XX, a mulher conquistou sua posição no mercado de trabalho. Em paralelo, surgiram os métodos contraceptivos mais eficazes (notadamente a pílula), que permitiram à mulher decidir quando, como e quantos filhos terá na vida.

A mulher antes de ter filhos estuda, completa a formação universitária, galga posições importantes nas empresas em que trabalha e atinge sua estabilidade financeira. Somente depois disso é que os planos para ter filhos surgem, ao redor de 35 ou 40 anos de idade.

Os grandes problemas nesta fase da vida são a qualidade e a quantidade dos óvulos. A cada ciclo menstrual é selecionado o melhor óvulo para ser fertilizado, e os demais óvulos entram em atrofia. A mulher nasce com todo seu estoque de óvulos definido (quantidade limitada de óvulos) e ele vai se reduzir até acabar por completo. Quando o estoque acaba, chega a menopausa.

A qualidade dos óvulos é máxima ao redor dos 25 anos e mantém-se muito alta até os 35 anos. A partir desta idade, notamos uma redução nas chances de engravidar, que se acompanha de maiores riscos de abortos, síndromes genéticas e mal-formações.

preservação da fertilidade

Justamente no melhor momento da vida pessoal e profissional, a mulher encontra suas chances de engravidar diminuídas e seus riscos aumentados. É um problema e tanto.

Há métodos seguros e eficazes que permitem a preservação da fertilidade, antes que a mulher perca qualidade e quantidade de óvulos e garantindo baixos riscos de mal-formações e síndromes genéticas.

Algumas técnicas, hoje bem estabelecidas por pesquisadores, trouxeram novas expectativas para preservar a fertilidade de mulheres que são submetidas a tratamentos que prejudicam a fertilidade, como por exemplo o tratamento quimioterápico para câncer. Os agentes químicos utilizados nesses tratamentos agem em todas as células do organismo, incluindo as células gerimnativas (gametas), que podem ser completamente destruídas após o tratamento, levando a infertilidade feminina.

Hoje a ciência oferece diferentes técnicas para essas pacientes, esteja ela em tratamento de saúde ou simplesmente querendo adiar a maternidade. Entre elas estão

CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS (ÓVULOS)

congelamento de óvulos

O primeiro caso de nascimento de uma criança após o descongelamento de oócito e posterior fertilização “in vitro”, foi em 1986. Nesses casos um indicador fundamental é a idade da paciente, devido a qualidade dessa célula ser muito ruim após os 40 anos de idade. O procedimento é realizado em laboratório, aonde as pacientes são induzidas a produzirem mais folículos do quem em um ciclo natural. Após esses folículos atingirem tamanho adequado são puncionados pelo médico especialista, através de um transdutor com uma agulha acoplada e congelados em um laboratório de embriologia. Alguns estudos recentes indicaram taxas de sobrevida oocitária pós-descongelamento de até 96%, com 73% de taxa de fertilização, 38% de taxa de implantação uterina por embrião e até 63% de gestação.

Indicamos o congelamento de óvulos para mulheres sem parceiro fixo, solteiras ou que não estão certas de ter encontrado o parceiro ideal. Ao congelar os óvulos, no futuro ela pode decidir se os fertiliza com o sêmen do parceiro ou mesmo com o sêmen de banco de doadores.

CONGELAMENTO DE EMBRIÕES

Também podemos congelar embriões. Para isso precisamos de um parceiro ou mesmo banco de sêmen. É uma boa técnica para mulheres casadas ou em relacionamentos estáveis. Os óvulos e embriões podem ficar congelados por tempo indeterminado, décadas até. Chegando o momento certo para constituir família e ter filhos, a mulher pode descongelar os óvulos ou embriões e engravidar. As chances de sucesso serão idênticas às da idade em que foram congelados e isso vale também para os riscos de aborto ou síndromes. Quanto mais jovem, maiores chances de sucesso e menores riscos.

Através da fertilização in vitro, o óvulo e o espermatozoide são fertilizados em laboratório, após o desenvolvimento do embrião, esse mesmo será congelado em nitrogênio líquido a -196ºC, permanecendo assim, até que o casal responsável venha retirar esse embrião do nitrogênio para futuras gestações, doação para outros casais, pesquisa científica, ou descarte. O ideal é que a mulher congele ao menos 10 óvulos ou 4 embriões, pois contamos com perdas mínimas no descongelamento e no desenvolvimento dos embriões.

CONGELAMENTO DE TECIDO OVARIANO

Procedimento realizados através da videolaparoscopia (cirurgia de pequeno porte), pela qual são congelados fragmentos de tecido ovariano, que futuramente serão colocados nos ovários que perderam função de produzir óvulos. É indicado para crianças que ainda não atingiram a puberdade, ou pacientes adultas que irão realizar tratamento quimioterápico ou radioterápico. Ainda é uma opção que oferece pequenas taxas de sucesso, mas pode ser indicada quando não houver outra alternativa mais adequada.

TRANSPOSIÇÃO DOS OVÁRIOS

É indicada também para preservação da fertilidade feminina quando algumas pacientes são submetidas a tratamento radioterápico, e poderão ser atingidas diretamente com radiação tóxica para a função dos ovários. Nada mais é que um procedimento cirúrgico (videolaparoscopia), que colocará os ovários atrás do útero durante o período do tratamento ou em outra localização distante do local que será atingido pela radiação, assim após o tratamento radioterápico os ovários podem voltar ao seu devido lugar com uma pequena cirurgia,garantindo assim a fertilidade dessas pacientes.

Finalizando, a ciência pode ajudar a mulher se adaptar à nova realidade da sociedade. Caso ela tenha algum problema de saúde sério, pode preservar sua fertilidade, se curar e pensar na gravidez futuramente. A mulher pode também estudar, trabalhar e se estabilizar financeiramente enquanto mantém sua fertilidade preservada. O sonho de ser mãe não precisa mais ser um conflito entre a carreira profissional e a vida pessoal.

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Escrito por Dr. Fernando Prado

Dr. Fernando é médico especialista em reprodução assistida há mais de 20 anos, com PhD pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, e diretor clínico da Neo Vita.

CRM/SP 103.984 - RQE 391631
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3562749827441899

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