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PRP - Plasma Rico em Plaquetas

PRP - Plasma Rico em Plaquetas

O que é o PRP?

PRP é a sigla para "Plasma Rico em Plaquetas”. É simplesmente um concentrado de plaquetas que é extraído do próprio sangue de uma pessoa. O PRP é usado em diversas áreas da medicina já há bastante tempo, incluindo a ortopedia (para recuperação de lesões musculares ou de tendões), dermatologia (para procedimentos estéticos) e também a ginecologia, para tratar uma variedade de condições.

O que é PRP de ovário e PRP de endométrio?

O PRP de ovário é um tratamento que envolve a injeção de plasma rico em plaquetas no córtex dos ovários de uma mulher. Este tratamento é usado para ajudar a melhorar a função dos ovários, especialmente em mulheres que estão tentando engravidar e que apresentem baixa quantidade ou qualidade de óvulos. Há estudos, especialmente de cientistas da Grécia, que mostram que o PRP de ovário pode ajudar a aumentar a produção de óvulos, melhorar sua qualidade e promover a regeneração do tecido ovariano. Alguns resultados apresentados são até surpreendentes, como mulheres que já estavam na menopausa e que conseguiram voltar a menstruar e até mesmo a engravidar.

No entanto, embora o PRP de ovário seja uma técnica promissora, é importante lembrar que a pesquisa nesta área ainda está em estágio inicial e mais estudos são necessários para avaliar sua eficácia e segurança a longo prazo. Além disso, o uso do PRP de ovário pode não ser adequado para todas as mulheres e não é uma fórmula mágica que rejuvenesce os ovários. A técnica deve ser discutida com um médico especialista em fertilidade antes de ser considerada como opção de tratamento.

O PRP de endométrio também é um tratamento que envolve a injeção de plasma rico em plaquetas, mas desta vez diretamente no endométrio, que é a camada de revestimento interna do útero. Esse tratamento é utilizado para melhorar a qualidade do endométrio em mulheres que estão tentando engravidar, especialmente naquelas mulheres em que este tecido não cresce, mesmo com estímulos hormonais.

Além do PRP ajudar a aumentar a espessura do endométrio, ele pode melhorar a vascularização e a regeneração tecidual, além de estimular a liberação de fatores de crescimento que ajudam na implantação do embrião. Também é útil em casos de mulheres que tiveram muitas cirurgias no útero, como para retirar miomas, pólipos ou sinéquias (cicatrizes).

Assim como no caso do PRP de ovário, as pesquisa sobre o PRP de endométrio ainda são muito incipientes e são necessários mais estudos para avaliar sua eficácia e segurança a longo prazo.

Como é feito esse tratamento? É uma sessão única?

O tratamento com PRP de ovário ou endométrio geralmente é realizado em uma clínica ou consultório médico, e envolve as seguintes etapas:

  1. Coleta de sangue: É coletada uma amostra de sangue da paciente. A seguir, essa amostra é processada em uma centrífuga, separando as plaquetas, que são mais pesadas do que as outras células do sangue. Assim, a quantidade de plaquetas no mesmo volume de plasma ficará mais alta, resultando no PRP.
  2. Preparação do PRP: O plasma rico em plaquetas é preparado e concentrado em uma seringa, no volume de 0,5 a 1,0 ml, para ser injetado no local desejado.
  3. Injeção: O PRP é então injetado diretamente no ovário ou no endométrio, dependendo do tratamento escolhido. Quando é feito no endométrio, utilizamos um catéter como o de inseminação intra-uterina. É um procedimento indolor e não requer anestesia. Já para injetar nos ovários, a paciente precisa estar anestesiada e em um ambiente cirúrgico. É feito como se fosse uma coleta de óvulos para fertilização in vitro, utilizando a mesma agulha que usamos para captar os óvulos, mas injetando o PRP nos ovários.

O número e a frequência das sessões de tratamento com PRP não são totalmente definidas e podem variar a depender das necessidades e condições de cada paciente. Geralmente, são indicadas algumas sessões, realizadas com intervalos de algumas semanas, para obter os melhores resultados.

Quais são os resultados esperados?

Os resultados podem variar de pessoa para pessoa, e ainda não há evidências científicas suficientes para afirmar com certeza a eficácia e segurança desses tratamentos.

No entanto, acredita-se que o tratamento com PRP possa ajudar a melhorar a qualidade e a função dos ovários e do endométrio, aumentando assim as chances de uma gravidez bem sucedida.

No PRP de ovário, os resultados esperados incluem o aumento da produção de óvulos e melhora da sua qualidade, bem como a regeneração do tecido ovariano danificado. Isso pode ser especialmente benéfico para mulheres com baixa reserva ovariana ou com baixa qualidade de óvulos devida à idade.

Já no caso do PRP de endométrio, os resultados esperados incluem a melhora da espessura do endométrio, bem como da sua vascularização e regeneração, o que pode melhorar as chances de implantação do embrião. Logo abaixo da camada de células do endométrio existe uma camada de células tronco, que são estimuladas pelo PRP e esse pode ser um dos mecanismos que explica as melhoras nos resultados.

Desde quando ele é utilizado no Brasil?

Não se sabe exatamente desde quando o PRP começou a ser utilizado no Brasil para tratamentos de fertilidade, mas seu uso em outras áreas da medicina já é conhecido há várias décadas. O uso de PRP na área de reprodução humana ainda é relativamente novo e cada vez mais estudos nos trazem informações e conhecimento sobre essa técnica, ainda considerada experimental.

Quais são as contraindicações?

Como o PRP é decorrente do sangue da própria paciente, são muito raras as contraindicações para sua realização. Porém, existem algumas condições de saúde que podem impedir ou limitar o uso do PRP, tais como: infecções, uso de anticoagulantes, anemia ou outras doenças do sangue e distúrbios hemorrágicos ou de coagulação.

Vale ressaltar novamente que o PRP é um procedimento experimental e que o médico responsável deverá avaliar as condições individuais da paciente e determinar se o tratamento é indicado e seguro para ela.

Quais os cuidados pré e pós procedimento?

Os cuidados pré e pós procedimento para o tratamento com PRP de ovário ou endométrio podem variar de acordo com o protocolo de cada clínica e profissional, mas alguns cuidados gerais são recomendados:

Cuidados pré-procedimento:

  • Consultar um médico especialista em reprodução assistida para avaliação das indicações do PRP no seu caso;
  • Não usar medicamentos anticoagulantes nas semanas que antecedem o procedimento;
  • Evitar o consumo de álcool, tabaco e outras substâncias que possam afetar a coagulação sanguínea ou o sistema imunológico;
  • Manter uma dieta equilibrada e saudável, rica em nutrientes que ajudem na produção de colágeno e regeneração celular.

Cuidados pós-procedimento:

  • Evitar o uso de medicamentos anticoagulantes nos primeiros dias após o procedimento;
  • Manter uma dieta equilibrada e saudável, rica em nutrientes que ajudem na regeneração celular e cicatrização;
  • Evitar o consumo de álcool, tabaco e outras substâncias que possam afetar a coagulação sanguínea ou o sistema imunológico;
  • Evitar relações sexuais durante o período de recuperação;
  • Fazer acompanhamento médico regular para avaliar a evolução do tratamento e monitorar possíveis efeitos adversos.

É importante lembrar que os cuidados pré e pós-procedimento podem variar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente, e que é fundamental seguir as orientações do médico responsável pelo tratamento.

Após essa técnica, quais outras podem ser usadas para ajudar a engravidar?

O PRP de ovário ou endométrio pode ser utilizado em conjunto com outras técnicas de reprodução assistida para ajudar a engravidar. As técnicas são as já classicamente aceitas e utilizadas pelo mundo afora nas últimas décadas, como o coito programado, inseminação intra-uterina e fertilização in vitro,

A ideia do PRP é melhorar as condições para que uma gravidez se instale, seja por vias naturais ou com o auxílio de técnicas de reprodução assistida.

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Escrito por Dr. Fernando Prado

Dr. Fernando é médico especialista em reprodução assistida há mais de 20 anos, com PhD pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, e diretor clínico da Neo Vita.

CRM/SP 103.984 - RQE 391631
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3562749827441899

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