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7 dicas para montar uma dieta para engravidar e fiv positivo

7 dicas para montar uma dieta para engravidar e fiv positivo

Manter hábitos alimentares corretos e saudáveis é importante para qualquer pessoa e em qualquer fase da vida. Escolher os alimentos mais nutritivos, com menos gordura e menos calorias, é cada dia mais difícil quando nosso tempo disponível para a alimentação é mais escasso. As famosas refeições rápidas (fast-food) são extremamente danosas para nossa saúde. Com a fertilidade não é diferente.

Alimentação saudável durante a FIV

A preparação para uma gravidez exige alimentos ricos em cálcio, zinco e ferro. Também é imprescindível a suplementação de ácido fólico, que evita os defeitos de fechamento do tubo neural (defeitos de medula e cérebro) no feto.

Uma das causas mais comuns de infertilidade, a anovulação, pode ser totalmente revertida apenas com uma dieta bem balanceada. Os hormônios esteroides, envolvidos na formação dos espermatozoides e óvulos, são produzidos a partir de nossa dieta e tudo o que comemos ou deixamos de comer hoje, impacta em nossa fertilidade no mínimo nos próximos 90 dias.

Os alimentos antioxidantes possuem a capacidade de combater radicais livres, protegendo óvulos e espermatozoides. Daí notamos a importância de nos alimentarmos corretamente.

No entanto, para uma correta alimentação recomendamos a ajuda de nossa nutricionista, Dra. Natalia Barros, que irá combinar estes alimentos de acordo com as necessidades individuais específicas de cada organismo. Vale salientar que apenas uma dieta saudável e balanceada nem sempre irá resolver todos os casos de infertilidade, especialmente se o problema envolvido for nas tubas uterinas ou em casos de homens com contagem de sêmen extremamente baixas. Porém, não há contraindicações e a dieta pode ser utilizada por qualquer pessoa.

Dicas fundamentais para a dieta da fertilidade

  1. Evitar gorduras trans. Este tipo de gordura pode levar a obstruções arteriais e afetar a fertilidade bem como o coração e vasos sanguíneos.
  2. Consuma mais gorduras vegetais insaturadas. As gorduras mono e poli-insaturadas ajudam a melhorar a sensibilidade do organismo à insulina e reduzem a atividade inflamatória. São encontradas em óleos vegetais, nozes, sementes e peixes de água fria (como salmão e sardinha, ricos em Ômega 3). Evite peixes de águas profundas (peixe espada, atum, cação, tubarão e arenque) eles podem estar contaminados com arsênio, chumbo e mercúrio.
  3. Consuma proteínas vegetais. Troque as proteínas animais (ovos, carnes) por vegetais, encontradas no feijão, soja, ervilhas, tofu ou nozes. Atenção para os alimentos com soja processada (leite de soja, carne de soja, queijo de soja etc.), eles devem ser evitados, pois tem efeitos estrogênicos (hormônio feminino) que podem atrapalhar a fertilidade.
  4. Carboidratos são importantes, especialmente os de digestão lenta, que são ricos em fibras, como grãos integrais (ricos em fibras), vegetais, frutas e feijão. Evite os de digestão rápida. Isso vai facilitar o controle da glicose no sangue e dos níveis de insulina. Evite também os alimentos processados, como pão branco, semolina e arroz branco, trocando por arroz ou massa integrais e quinoa.
  5. Use polivitamínicos: o ferro, zinco, cálcio e ácido fólico presentes nestes compostos são fundamentais. O ácido fólico é essencial para prevenir defeitos de fechamento do tubo neural. Esta vitamina ajuda a prevenir defeitos de fechamento do tubo neural, bem como defeitos cardíacos congênitos, lábios leporinos, defeitos de membros e anomalias do trato urinário em fetos em desenvolvimento. A deficiência de ácido fólico pode aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, baixo peso ao nascer e restrição do crescimento fetal. A sua deficiência pode também aumentar o nível de homocisteína no sangue, o que pode levar a complicações como aborto espontâneo, descolamento de placenta e pré-eclâmpsia.
  6. Alguns vegetais são ricos em ferro: cereais integrais, espinafre e outras verduras de folhas bem escuras, feijão, abóbora, beterraba e tomates.
  7. Bebidas: água é a melhor escolha, sem dúvida; prefira os minerais. Água em garrafas plásticas devem ser evitadas (podem conter substâncias químicas que mimetizam efeitos estrogênicos) e as de torneira também (podem estar contaminadas com pesticidas, ainda que em mínimas doses). Café, chá preto e álcool podem ser consumidos, mas em baixa quantidade. Suspenda refrigerantes.

Alimentação também é importante durante os tratamentos e de extrema relevância em gerar uma condição adequada ao endométrio. Além dos medicamentos indicados pelos ginecologistas estudos comprovam que uma alimentação saudável e balanceada pode melhorar a espessura do endométrio. Neste caso recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em fibras e com baixo teor de açúcar e verduras verde escura.

Uma alimentação inadequada, rica em alimentos gordurosos, sódio e açúcar, como os bebidas e alimentos industrializadas, produz um grande estresse oxidativo dentro do corpo e ele é um dos grandes responsáveis pelos desequilíbrios fisiológicos e hormonais do corpo e consequentemente o vilão da fertilidade em homens e mulheres.

Portanto, uma alimentação rica em macronutrientes e micronutrientes (vitaminas e minerais) na quantidade adequada para cada organismo pode reverter o quadro e melhorar em muito a fertilidade e até mesmo a espessura do endométrio durante o tratamento. Sendo assim, favorecer um bom funcionamento reprodutivo com uma dieta alimentar pode aumentar as chances de fertilização e o alcance de uma gestação saudável.

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Escrito por Dr. Fernando Prado

Dr. Fernando é médico especialista em reprodução assistida há mais de 20 anos, com PhD pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, e diretor clínico da Neo Vita.

CRM/SP 103.984 - RQE 391631
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3562749827441899

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